Sinto saudade de quando não entendia as profundezas da vida, enquanto meu pai bebia uma tulipa de cerveja e eu brincava de ser uma das 3 espiãs demais.
No fundo, acho que eu sempre entendi: quando criança, ao brincar de um desenho que eu gostava muito, tinha esperança de que estivesse mesmo falando com grandes detetives, pulando sobre carros, sendo importante. Mesmo sabendo que não era possível.
Queria ser diferente, mas ainda sou a mesma: buscando formas de marcar a história, ainda que só a minha.
Continuo procurando apenas por boas memórias e vivendo cada conexão como se fosse pra sempre, mesmo sabendo que também não é possível!
Sigo buscando a lealdade que meu pai tinha por aquele copo, nos outros! No que é verdadeiramente importante pra mim.
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